sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

25 de novembro de 2012

Mês da consciência negra.... Vou dar a cara a tapa agora. NUNCA VI PRECONCEITO TÃO DISFARÇADO QUANTO ESSE Aquele discurso do primeiro negro campeão da formula um, primeiro negro presidente dos EUA, o homem mais rápido do mundo é negro, o rei do futebol é negro, o melhor jogador de basquete de todos os tempos é negro, o presidente do STF é negro,o rei do pop, Jimmy hendrix... Toda essa besteira confirma minha tese de que toda minoria quer dominar, nenhuma minoria quer igualdade. E alimentamos isso com orgulho achando que a lembrança da cor reforça a luta contra o racismo. Pois digo; BESTEIRA. O racismo deixa de existir quando vc não enxerga a cor do outro. Quando começarmos a nos tratar pelo nome aí sim deixaremos de ser racistas. Quem foi o primeiro branco presidente do brasil? Quem foi o primeiro branco campeão de formula um? Quem foi o melhor jogador de futebol branco? E o melhor jogador de basquete branco? Quem foio primeiro presidente do STF branco? Ninguém liga. A cor só é referencia quando se trata dos negros. E todos acham que é orgulho citar negros que conseguiram algo na vida. Racistas programados, reforçam o preconceito exaltando a cor de quem venceu na vida. No dia que nos tratarmos pelos nomes que temos e esquecermos de mencionar a nossa cor, estaremos livres. Alguns dizem que é um mês para lembrar da divida que temos com o povo negro. Mas não seria uma homenagem melhor, ou a divida não seria mais bem paga se extinguissimos o mês que nos lembra o quanto somos burros e desumanos? Não seria melhor homenagem acabar com termos que nos separassem enquanto seres humanos? Estou com Morgan Freeman, sou negro e não quero um dia, ou uma semana, ou um mês pra me lembrar disso, aliás nem quero ser lembrado como negro. Quem olha pra mim e vê apenas cor é um racista qeu não sabe o valor de um nome. Eu sou Cléber Souza de Jesus não tenho vergonha de minha cor, mas também não tenho orgulho dela, o que carrego dentro de mim é mais valioso do que o que o seu olho pode ver. Sou o que sou e meu sonho é que um dia eu possa ter orgulho de ser HUMANO. Afinal "ALMA NÃO TEM COR..."

05 de março de 2013

Hoje li um texto que considerei péssimo em todos os aspectos. Indelicado e sem bom senso. Como ele foi democratizado na mídia, automaticamente se sujeita a ser comentado. Minha indignação está expressa em um texto que fiz sobre todo o conteúdo que li no texto do link. Segue o que penso... Lembro do meu amigo Robert Lima que diante de uma tragédia que aconteceu na minha família chegou o quanto antes na minha casa e ficou do meu lado por quase 24 horas. Seguia-me aonde eu fosse, calado, apenas presente. Nunca precisou dizer nada e a ele tenho uma gratidão gigantesca. Na vida é melhor se calar do que ser inconveniente com as palavras. Diante de uma tragédia essa regra é ainda mais imprescindível. Nem todo mundo pensa assim, digo isso porque a imperícia literária e a falta de bom senso no conteúdo de um texto que se refere a uma tragédia recente me soaram absurdas. Não pude me calar. Me indignei. Se o dono desse texto não se preocupou em ser ou não inconveniente nesse momento delicado, acredito que isso me dá total abertura para expressar toda a minha indignação literária e humana frente a essa garfe. Sem demonstrar nenhuma preocupação em abordar a questão por vias de ciências como a psicologia, a sociologia, a pedagogia, a antropologia entre ou outras, que poderiam dar substancia a sua opinião, o autor do texto segue sua linha de pensamento que o revela além de despreparado intelectualmente para discutir tal assunto, uma impiedade absurda ao tratar a questão em todo o texto. O texto é um paradoxo, dada a religião do cidadão em questão. Os evangélicos possuem seus próprios clichês, entre eles, um dos mais comuns é tratar alguém de fora da sua religião como ímpio. Enquanto eles se autodenominam justos. No entanto, a palavra ímpio é o adjetivo dado a alguém que procede de forma impiedosa. Foi assim que vi o texto, sem traços de misericórdia. O texto tornou-se publico ao ser postado no blog http://www.franciscoevangelista.com/ no dia 05 e março de 2013. Democratizar um conteúdo traz implicações, entre elas; a sujeição a criticas por parte dos seus leitores, é nessa condição que emito tranquilamente a minha opinião. A infelicidade começa no titulo onde a educação da sutileza é dispensada e a forma grotesca de nomear a situação só pode ser o prenuncio de um texto desastroso. O texto fala mais de quem o escreveu do que a quem ele se refere de fato. A soberba e a boçalidade de quem está de fora da situação e reprova todo o contexto; atitudes, escolhas, implicações e consequências, só pode ter como base uma espécie de justiça própria e auto justificação apenas explicáveis pela falsa segurança que tem um religioso que se acha capaz de enxergar a tudo menos a si mesmo. Penso se a pessoa que escreveu esse texto lembra-se de como é difícil ser adolescente. Ser adolescente no passado me parecia mais fácil. No mundo de hoje, tão repressivo, competitivo e impiedoso, crescer virou exercício de sobrevivência. Talvez muitos não aguentem esse tipo de pressão social citada no texto, de ter que ser o exemplo, de ter que dar respostas certas sem nem saber ainda quem é. Sociedade burra que apenas cobra, cobra tanto que as vezes nem a própria família consegue proteger os seus contra um mundo assim. Alias, em meados de 2004 o governo da Escócia divulgou uma pesquisa que dizia o obvio; o grupo que corre maior risco de suicídio é o grupo de adolescentes. Mas os dados são mais profundos. “Entre tais suicidas juvenis se descobriu que a maioria é gay, e que dentre tais gays os cristãos respondem por 90% dos riscos de cometimento de suicídio. Ou seja: um adolescente cristão e gay, tem 90% mais chance de cometer suicídio que um não-cristão, heterossexual ou não, de qualquer outra religião. O que isto quer dizer? Que a religião cristã não oferece Graça à alma que esteja fora dos padrões da moral cristã?” O suicídio é um problema social, quem faz parte da sociedade tem que discutir o que temos feito para diminuir as estatísticas e não julgar os casos segundo auto justificação barata. O desabafo que ela fez no seu facebook, também é o meu. Cansei, cansei de gente julgando-se boa demais pra inferiorizar os outros enquanto deveríamos nos amar como a nós mesmos. Cansei de ver o mundo cultivar uma liberdade sem compromisso e sem responsabilidades ao mesmo tempo que cansei de viver em uma igreja que perde mais tempo em condenar do que em amar. Cansei de viver ouvindo pessoas que pensam saber de tudo enquanto se afundam na areia movediça de suas próprias convicções. Todo dia eu me canso do mundo. Mas não sou mais adolescente. A querida Thayane se cansou cedo demais. Desistir foi a solução que ela encontrou. Não penso que deveria ser assim, mas não sei o tamanho da dor dela. E o que sei, é que agora ela não sente mais essa agonia. Sou pedagogo, estudo a educação. O que aprendi com Thayane não tem nada a ver com o texto. Aprendi com ela que a gente tem que perder mais tempo com as pessoas, que temos que levar todo mundo mais a sério e que temos que “amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar... na verdade não há.” O ato dela foi insano? Não!!! A sociedade que é insana, a religião que é insana, VOCÊ que é insano, porque insano é não respeitar a dor e o desespero do outro. Insano é delegar a uma criança a condição de exemplo a não ser seguido. Insano é não ter o mínimo de delicadeza postando um texto tão desumano. Insano é não entender que Jesus Cristo era misericordioso e nunca tratou as tragédias humanas com impiedade, até quando o mataram ele não usou os seus assassinos como exemplo a não ser seguido, ele pediu ao Pai que os perdoassem. E é parafraseando com esse clamor que finalizo, implorando a Deus: “Pai, perdoa-o, ele não sabe o que escreve...”

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Conto de Fadas Real

Conto de fadas? Claro que acredito. Não como aqueles que nos contam quando criança, acredito nos contos de fadas reais. Sabe aquele momento mágico que encontramos aquela pessoa que nos faz sonhar mesmo que acordado? É dele que estou falando. É obvio que os problemas existem, e esse é o charme dos contos reais, quando você encontra a princesa ou o príncipe no mundo real, você percebe que ele ou ela não tem nada daquele projeto de perfeição vendidos pra crianças no amor. Apenas crianças relacionais entendem que existem pessoas perfeitas. Daí vem as expectativas, elas acham que podem escolher o amor; - Me manda uma loira com o corpão sarado e que seja ninfomaníaca... - Me vê aí um cara rico, com cara de galã de novela ou de cantor de sertanejo universitário. Ah, e que só transe na hora que eu quiser pra que eu não precise mentir que estou com dor de cabeça. O amor não se escolhe, você é escolhido pelo amor. Precisa estar em sintonia, ou seja, amor próprio em dia, para evitar sequestros relacionais, amor saudável pelos outros para ser uma pessoa agradável. Uma hora acontece. E quando acontecer, você vai ter certeza que é um conto de fadas quando todas as dificuldades que aparecerem para separar, unirem mais vocês dois. Encontre seu conto de fadas, você vai perceber que ele é tão encantador quanto qualquer outro que ouviu quando era criança. Fique atento, apure a percepção e lembre-se que no mundo real a Cinderela pode não usar sapatinho de cristal, mas ela fica muito bem de all star preto. "E até quem me vê, lendo o jornal na fila do pão sabe que eu te encontrei..." Los Hermanos
Gostaria de ter estado no lugar errado e na hora errada. Mas não foi assim. Infelizmente não tive a sorte de ocupar esse espaço nesse determinado tempo. Não gostaria de mostrar minha indignação aqui, preferia mostrar na hora e isso me dói a cabeça de raiva, porque gostaria de ter presenciado tais cenas. Na ultima semana os amigos da uneb estavam no encontro nacional dos estudantes de pedagogia realizado em Belém do Pará. Na quarta feira todos deram um folga nas atividades para recarregar as energias. Um dia livre de programações para se fazer turismo ou simplesmente descansar. Os amigos da uneb foram a uma ilha. Tudo estaria em sua perfeita ordem se 4 elementos não surpreendessem um grupo que decidiu tirar retratos a poucos metros do grupo maior. Um dos marginais colocou um caco de vidro no pescoço de um dos garotos, esse um guia de Belém que os conduzia, e diante da ameaça recolheu os pertences do grupo. Ainda bem que nada de grave os aconteceu. A violência é comum, infelizmente nós tempos que admitir que a cada dia as agressões são mais normais. Em outras duas ocasiões em que um grupo saiu, quase foram abordados por duas vezes, ambas por dois marginais prontos para roubar. Mas nessas vezes eu estava junto e nunca agradeci tanto a Deus pelo preconceito. Sim, porque eu tenho 1,80m, meus braços não são tão finos e tenho 13 tatuagens, além da cara feia. Difícil roubar alguém tatuado do meu tamanho, quando os caras se aproximaram eu tmb me aproximei deles, em um das ocasiões com duas garrafas na mão. Graças a Deus que não tive que usar, estava cansado de tomar Skol e depois de duas semanas eram as minhas primeiras Stela Artois. Não obstante, a frequência da bandidagem aumentou a ponto de nos ser comum. Bem, se é tão comum vc deve estar pensando porque eu estou perdendo tempo relatando algo corriqueiro. Eu respondo; na verdade eu estou escrevendo para mostrar a minha indignação pela pior categoria de bandido. Na ocasião em que meus amigos foram assaltados eles solicitaram aos policiais militares que faziam ronda na área do assalto que os acompanhassem ate o ponto de ônibus por que estavam com medo de ser assaltados outra vez. - cinquenta reais. Essa foi a resposta do policial. Isso mesmo, ele cobrou cinquenta reais para acompanhar o pessoal. Ser assaltado por ladrão já é ruim, agora imagina pela policia. E sem saber a quem recorrer, fizeram bem em não denunciar e em sair calados pois na terra alheia visitante não tem língua. Não que isso seja certo, devemos sempre denunciar, mas há milhares de quilômetros de casa sem ter quem interceder a favor, sem saber se entrara no carro e será visto outra vez, é melhor recuar calado e engolir o desaforo do bandido da lei. Acho que foi bom não estar lá, odeio bandido institucional. Bandido que vc não pode chamar de ladrão porque se não ele te prende por desacato a autoridade. Como pode um ladrão me prender? sob a alegação de eu desacatar que autoridade?
A de roubar em nome da lei¿ País vagabundo onde até o pobre que deve me proteger me assalta. Veio do mesmo lugar que eu e prefere ferrar um igual. Não é exclusividade do Pará, obvio. Mas que fique aqui essa manifestação de repudio a todo bandido fardado. Eu pago o salário dele e ele ainda quer me roubar. No mais agradeço a Deus pela saúde dos meus amigos que já estão em plena atividade nas suas ocupações. Outro dinheiro eles vão ganhar para comprar tudo de novo, mas a honra de quem os lesou ou se propôs a fazê-lo nunca será recuperada e a vida com certeza vai cobrar caro. Aos meus amigos; tomem cuidado porque temos que andar com uma certa paranoia para não ser surpreendidos. Aos policiais envolvidos no episodio; VÃO SE FUDER.
Eu estava aqui me recordando a minha primeira turma na faculdade.Os heróis que não me deixaram desistir por duas vezes. Lembro dos meus grupos de trabalho: Jamile Rodrigues, Cátia Sobral, Silvia Maria, Leínha de Jesus, Cleidvan Reis, Alline Leitte, Sandrinha Ramos, Cirlene Martins, Sirlene Lima, a ex grávida, Entre outros. Gente que trabalhava o dia todo e ainda tinha pique pra dar o seu melhor a noite. Lembro do grupo com quem mais fiz trabalhos, nele estava uma amiga chamada Silvia Maria, que morava em Casa Nova, trabalhava durante o dia e ainda cuidava dos filhos, quantas vezes não preferimos fazer o trabalho, inclusive a parte dela e alivia-la mesmo sem a consultar, simplesmente fazíamos e colocávamos o nome dela. Quantas vezes ela também chegou com os trabalhos prontos, tinha feito sozinha e colocado o nome de todo mundo, uma forma de agradecer as vezes que a poupamos. De fato era um turma unida, onde ninguém se aproveitava do outro e todos se ajudavam. Eramos mais que colegas, somos amigos. É disso que tenho sentido falta quando eu vejo algumas turmas da uneb, gente irresponsável, jogando em cima de um só o trabalho todo e inventando desculpas mil para maquiar seu desrespeito com o colega, com o professor, com o dinheiro publico investido nele e na sua formação. Provavelmente esse tipo de gente vai ser o profissional que falta no emprego o tempo todo e quando aparecem no trabalho as crianças e os colegas pedem a Deus que ele falte no dia seguinte. Gente burra e desonesta que ninguém vai lembrar depois da faculdade, gente que vai passar uma jornada inteira sem arrumar um amigo porque acha que tem síndrome de mochila, tem que ser carregado nas costas por todo mundo. Aos que gostam de se aproveitar dos outros: VÃO TOMAR NO CU (desculpe, mas gente desse nível tem que ser tratada por baixo mesmo) Quanto a minha turma que eu tenho orgulhos de ter feito parte e morro de saudade, vocês fazem algumas músicas fazerem sentido: "O sistema é mau, mas minha turma é legal..."

Sustentabilidade no amor

A pós modernidade tem seu preço. O frenético ritmo do dia a dia demanda em seu favor soluções simples e práticas para problemas variados. A superficialidade em busca de imediatismo nos levou a era da descartabilidade. Alguns ainda nadam contra a maré e preferem o copo de vidro, ou o prato duralex. Talheres Tramontina estão em extinção, são artigos de luxo. Ninguém mais lava a roupa suja nos relacionamentos. Ninguém se sacrifica no esforço domestico de provar sentimento ao lavar a louça da pia da existência de dois. Ninguém quer investir, ninguém tem paciência, todos querem um sentimento mais prático, que não dê tanto trabalho. Eles não tem tempo para perder. E quando perdem, é só até conseguir o que quer; as vezes é estabilidade de uma casa limpa,ou segurança pra enfrentar a vida, as vezes é só um mimo. E, depois de por o outro para trabalhar por um ambiente saudável, vem a troca de fechadura. O sujeito volta pra casa num dia achando que fez tudo certo e a chave nem entra. - Mas o que eu fiz de errado? Nasceu em tempos maus. Apenas isso. Na pós modernidade nós estamos fadados a agradar o outro pelo tempo que ele quiser. Relacionamento tem a ver com uns, e não com dois. E na ciranda do descartável, bem que poderia rolar um lance de sustentabilidade para salva mundo pro amor.